segunda-feira, 29 de novembro de 2010

New Power Balance Solution


Estava lendo algumas matérias em revistas e algumas denotam o que poderíamos chamar de inversão de papéis de gênero, ou seja :
- mulher presidente,
- pais que passaram a ter dupla jornada de trabalho pois optaram em "sacrificar" a carreira profissional para cuidar dos filhos e privilegiar a carreira profissional da mãe,
- mulheres se destacando, cada vez mais, em cargos de chefia etc.
Além da revolução do informacionalismo, poderíamos dizer que somos "vítimas" de uma grande revolução comportamental e suas consequências.
Indepedente de revoluções, informações, comportamentos e tecnologias, temos algo que norteia uma busca, uma procura e que não muda.
É bem curioso a continuidade desta busca interior a qual todos somos acometidos, de tempos em tempos, de maneira, vamos dizer, mais acentuada.
Vivemos a mercê da loucura existencial de nosso tempo, nossas eternas dúvidas e nossa busca frenética para encontrar o caminho do tão desejado “equilíbrio”.
Nosso carro novo, nossa casa, nosso emprego, nossa família, nossa “alma gêmea”, o clímax eterno, nossos filhos, aquela viagem, o querer “poder”, o poder não “ter” , a disputa contínua, o medo e essa solidão perene.
Um conjunto de carências as quais “marqueteiros”, cartomantes, mães de santo, “personal tudo” etc conhecem bem e disponibilizam seus produtos e serviços oferecendo–nos a suposta cura para o corpo, para mente e para alma.
Entendo que uma proposta de solução para nossa pretensa cura se resume em duas coisas : aprender e praticar.
Lendo e aprendendo sobre nosso povo e nossa história, buscando o entendimento de nossa caminhada cultural, social e humana .
Lendo e aprendendo os “postulados” filosóficos.
Lendo e aprendendo os “ postulados” religiosos, libertos das amarras das crenças.
O conjunto de conhecimento advindo deste aprendizado nos permiti traçar um caminho mais consciente, liberto de muitas dúvidas e ansiedades e nos propicia o dever da ação, da prática, do trabalho.
Mas vivemos sob a batuta do sincretismo político&religioso e o povo necessita dos santinhos, patuás, água benta, fitinhas, imagens, pulseirinhas ( uma solução mais sofisticada, científica e quântica ) para sarar as “feridas”; o remédio a ser adotado só depende da disponibilidade, ou não, de grana.
Talvez a política social dos governos deva adotar , além da distribuição de camisinha ( uma incitação subliminar à prática do sexo ou uma solução para evitar DST ?) a distribuição de pulseirinhas do equilíbrio para os jovens, adolescentes, para os pretensos "Fernandinhos", "Elias" , "Marcinhos",...
Pensando nisso e como também sou "vítima" das revoluções contemporâneas, tive uma idéia brilhante para alcançar o equilíbrio do "bolso" e passo a oferecer à vocês a New Power Balance Solution.
Em breve, não percam :
O “Blog do Equilíbrio”, o Mantra da Salvação, a alquimia para a felicidade eterna.
Adeus tristeza, dores, aflições.
Saiba como será o "amanhã" e encontre definitivamente o seu amor, o seu emprego, a sua casa, o seu carro novo.
Você só terá que entrar no site, durante o dia, de quatro e quatro horas e seguir o passo a passo das instruções.
Você só precisará de 5 minutos de intensa devoção e dedicação para alcançar o tão sonhado equilíbrio e todos os seus desejos serão atendidos.
Lembre-se, só precisa acessar o site durante o dia, à noite você se diverte.
Será esse o “Segredo”?........
http://www.youtube.com/watch?v=vFE86bgNGOY

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tropa de Elite 3


Na cidade maravilhosa, o caos parece ter sido instaurado e entendo que o “estado de direito”,no tocante aos criminosos, está sub judice; pelo menos na consciência de alguns.
Vejo como “hipócrita” afirmar que os “detentos” devam ter direito a visitas de advogados, visitas íntimas etc, ou seja, o estado de direito deveria ser proporcional ao delito cometido, pois é demagogia entender “recuperável” alguém que alcançou 200, 300, 400 anos de cadeia e que já tem carimbado o visto para o umbral.
Enquanto permanecermos sob a jurisdição de uma legislação “piegas”; polícia, presídio, direitos humanos etc não irão resolver absolutamente nada em relação a violência.
No momento eu e outras milhares de pessoas assistimos, via telinha, ao documentário em real time e on-line sobre a ocupação da Vila Cruzeiro no RJ, o Tropa de Elite 3 .
Cenas inusitadas da ação da guerrilha urbana aos pés da Igreja da Penha. Polícia, carros blindados, helicópteros, bandidos, incêndios, muita arma e uma população acuada e a mercê de horas incertas. Como em uma seção de cinema estamos acompanhando o desenrolar da trama e torcendo para que o basta chegue definitivamente.
A estratégia adotada pelo governo carioca, tem o apoio de uma população que não tem mais a magia e a alegria do jeito carioca de ser. O carioca contemporâneo é triste, estressado, vive sob o signo do medo. O turista no Rio de outrora se sentia em casa mesmo a quilômetros de distância da mesma, hoje passear no Rio é como estar na faixa de gaza.
As cenas filmadas pelas redes de TV foram inéditas, surpreendentes e não consigo encontrar um adjetivo para descrever o que senti ao ver um bando de bandidos fugirem pelo chamado inferno verde, que fica entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão e cuja população é cerca de 400.000 pessoas, da perseguição policial.
Entendo que a ação governamental não tem volta, é agora ou não será nunca. É a oportunidade para firmar posição e literalmente comprovar , ou provar, que “vai pegar geral”.
Nossa primeira constituição, elaborada por D. Pedro I, foi considerada na época, moderna e inovadora, similar a primeira constituição norte americana, criada em 1787. O curioso entre as duas nações é que a “carta magna” norte americana é a mesma até hoje, e a nossa está na oitava versão (1988), entendo que o fato é merecedor de uma grande reflexão.
Temos o dever, a obrigação de apoiar as ações no RJ e cobrar ações daqueles que foram agraciados com o nosso cheque em branco da representação legislativa visando por o fim, definitivamente, ao caos.
“Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”
O fato histórico motivador da canção (link abaixo) é bem diferente, a DITADURA DO MEDO é similar e neste momento a “farda” é o alento.
http://www.youtube.com/watch?v=R7xRtSUunEY

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

1822


Ao terminar a leitura do livro 1808, do Laurentino Gomes, havia ficado surpreso com o estilo da narrativa dos fatos históricos adotado pelo autor.
Uma nova maneira de aprender a nossa histórica em um livro baseado em uma vasta bibliografia e que denotava um trabalho de pesquisa brilhante visando nos oportunizar o conhecimento real dos acontecimentos históricos, dos povos colonizados e colonizadores, em seu contexto mais amplo, ou seja, cultural, social, comportamental, humano etc.
Hoje terminei a leitura do livro 1888, outra obra magnífica do autor. Fiquei maravilhado com o conteúdo, no mesmo estilo de 1808, onde pude descobrir personagens e fatos, até então, por mim totalmente desconhecidos.
Entendo que uma das maiores riquezas de um povo é o perfeito entendimento dos fatos de sua história, pois é através do conhecimento das raízes, do passado político, social, econômico etc é que passamos a entender , em relação ao Brasil, questões como : escravidão, corrupção, interesses, políticas, relação de poder , heranças etc.
No livro há personagens que merecem citação e conhecimento por parte de nosso povo:
José Bonifácio – o ser pensante, o mentor de todo o processo político da época, com idéias reformadoras bem interessantes como, educação primária gratuita para todos, a criação de uma universidade, transferência da capital para o interior, reforma agrária, fim da escravidão, direitos e deveres iguais para todos. Um homem que foi responsável direto pelos desígnios do Brasil colônia e até pós colônia. (“O regime de escravidão, dizia ele, corrompia tudo e impedia que a sociedade evoluísse” citação do livro 1822, pág 153).
Thomas Alexander Cochrane – o escocês que foi herói e vilão. Um tremendo mala, mercenário, que fazia dinheiro ganhando batalhas, libertando povos e depois saqueando o que podia.
Maria Quitéria – a heroína da Independência, lutou com homens e como homem.
Chalaça – o alcoviteiro de imperador. O que hoje poderíamos chamar de “empresário” de celebridades.
D. Pedro I – o executor, um ser humano contraditório, amante da vida, amante dos amores, amante dos desafios, um inconseqüente, um imperador brilhante, um homem dividido entre duas pátrias, a de coração e a de opção.
Além das personagens, fatos marcantes como a Batalha de Jenipapo , o 02 de julho ( data marcante para o povo baiano) e a heróica resistência do povo, composto por mulatos, negros e índios, que deram suas vidas defendendo os sertões nordestinos, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará, fatos bem pouco conhecidos pela maioria de nossa população.
Me emocionei ao ter este contato mais próximo com os fatos e personagens de nossa bela e intrigante história onde o improvável foi desmistificado por aqueles que fizeram a diferença.
“Os livros 1808 e 1822 merecem ser lidos por vocês, seus filhos, seus netos..........."
Se a inspiração continuar batendo à porta do Laurentino, quem sabe seremos presenteados com os 1889 e 1964.
http://www.youtube.com/watch?v=3SfYMxPNVTE

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Resposta


Na sexta eu e a Lu estávamos de bobeira e resolvemos ir conferir o ambiente da Lenha&Oliva, uma nova pizzaria no Córrego. O lugar tem uma certa sofisticação e foi concebido no “estilão” do Benvenuto, aliás estão surgindo novas opções para galera da bacia do Itacorubí, aquela coisa do eletronic house (que saudades do clube da esquina) , double chopp, sushi e um toque de requinte no rango e na birita. O Lenha&Oliva fica em uma “colina” no Córrego, o visual é muito legal e as opções de pizza e vinho são interessantes.
Retornando ao lar fui dar uma olhada na telinha e no Vh1 estava passando um show com os meninos do Skank e o grande Nando Reis. Entre uma música e outra, rolava um papo do Samuel com Nando onde eles comentavam algumas particularidades durante o processo criativo de letras e melodias que emergiram da brilhante parceria.
Enquanto ouvia as canções fiquei pensando sobre o que chamamos de inspiração, que é algo “divino”; uma paisagem, um encontro, um momento, um amor, um desamor, um fato, uma lágrima, um sorriso, uma foto, enfim, insumos para que algo seja intuído ou concebido quando o universo conspira para permitir que o belo e o poético seja incorporado e transmitido.
Ao homem foi permitido, ou designado, o dom de transmitir através de uma tela, um livro, um poema, uma música, uma dança, uma escultura, uma peça, um filme, mensagens que nos fazem refletir ou nos permitem o discernimento sobre a vida e nossa existência.
No sábado, após degustar o guacamole do teacher nicaragüense, fomos curtir a amizade do meu grande brother Cezar e da mamãe Carlinha, que está toda boba com a proximidade da chegada da Lauren. Enquanto a mulherada ficava “tricotando” no chá de bebê eu e meu brother fomos apreciar as águas do norte da ilha e ficamos algumas horas “discutindo” a saideira.
Ainda no sábado, para variar, o Obina sacaneou o mengão.
Na manhã do domingo eu, Lu, Dadá e Dudu, fomos tomar café e passear no parque ecológico do Córrego. Como crianças, curtimos os pássaros, as tartarugas, os coelhos e os jacarés.
Também neste domingo de muito esporte , as meninas do vôlei perceberam que, além dos belos olhos, a Ekaterina Gamova bate forte na bola.
Na F1 o Alonso, como sempre bem babaca, dançou e o jovem Sebastian, poeticamente, me lembrou o grande Airton.
Bem, o final de semana está terminando, hoje é segunda, lá se vai o feriadão e eu escutei alguém abrir os portões; na magia da inspiração, como menino correndo atrás do sol, do tempo, dos versos e do vento; eu também busco, nos dois rios, a resposta para Samuel e Nando.....
http://www.youtube.com/watch?v=Cn96FmqSLoA.
http://www.youtube.com/watch?v=1LQypDCvMz4&feature=channel
http://www.youtube.com/watch?v=2hBKunYWVMg&feature=channel

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nativo, nômade e forasteiro.


Esta semana pensei em dois “temas” como insumos para o post .
Um seria a F1 e o quanto a mesma se tornou “sem graça” sem a presença daquele que carregava a bandeira na mão e a pátria no coração, que realizava ultrapassagens incríveis, que desafiava tempo-velocidade-tecnologia e tornava a velha F1 algo emocionante e que dava muito tesão para assistir.
O outro seria a minha percepção em relação a metamorfose que Florianópolis sofre em função da invasão humana sazonal.
Como, nesta semana, o Sena foi bastante comentado e homenageado pela mídia e seu filme está chegando aos cinemas, vamos falar da população flutuante da ilha.
A primavera está de partida e estamos prestes a receber o verão e com ele aquele "mundão" de visitas, parentes ou não, principalmente no nosso belo litoral.
As cidades litorâneas são literalmente invadidas e um novo cotidiano é imposto aos nômades e nativos pelos forasteiros ávidos por aliviar o stress urbano e o “burnout” contemporâneo.
Definindo uma classificação, a la brother, da população urbana da ilha poderíamos ter :
Nativo – o carinha local, o que nasceu no lugar, na ilha seria o manezinho
Nômade – o carinha que veio de outra cidade para morar na ilha
Forasteiro – o carinha que está de passagem na ilha
Um amigo manezinho diz que o forasteiro só é promovido a nômade após cinco anos de residência mas jamais será um nativo, como tenho quatro anos de ilha, ano que vem ganho meu diploma, se a vida não me impor uma nova situação/condição de forasteiro.
Já vivi, ou melhor, passei por todos os “estágios” urbanos do Oiapoque ao Chui e também fora das fronteiras nacional, experiências fundamentais que me permitiram assimilar as “mudanças” (cultura, culinária, clima etc) impostas pelo destino.
Ainda estamos em novembro mas a nossa bela ilha já “sofre” a mutação humana; novas placas de carros, novos sotaques, outros comportamentos (piores e melhores), e a elevação natural do stress, agora dos nativos, em função do upgrade forçado do jeito provinciano de ser para atender as expectativas do "time" turístico.
A cozinha não pode fechar às 00h.
Vamos passar os próximos 12 finais de semana levando 3 horas para ir da Barra da Lagoa para o Itacorubi, o que por um lado não é ruim, é só ir parando na Galheta, na Mole e se estiver muito congestionado virar para esquerda para ver o surf da Joaca.
Ir para a Guarda, Rosa etc também vai ser aquela encrenca, pois a tal duplicação está mais morosa que obra de igreja, difícil de concluir.
Buscando uma visão “holística” do verão, nômades e nativos estão para o século XIX assim como o forasteiro precisa da globalização do século XXI e a democratização da ocupação, aquela coisa de “vamos invadir sua praia” pois estamos de saco cheio do escritório.
Vamos dizer que todos querem o mesmo, mas o fator motivacional é bem diferente.
O interessante da ilha é que quando você começa a ficar de saco cheio do inverno, chega o verão e quando começa a ficar de saco cheio dos forasteiros, eles estão de partida, sabe como é: “bem vindo a Floripa, mas não esqueça de ir embora” sem conotação de xenofobia, é claro.
A sorte do ilhéu é ser banhado pela friaca do sul, senão a ilha iria ficar “cloudiada” do inverno ao verão.
Para um nômade eu acho que estou bem manezinho, igual ao nosso querido mago das lentes http://miltonostetto.blogspot.com/.
http://www.youtube.com/watch?v=jPKutsLwt8U

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dos filhos deste solo serás mãe gentil


A ascensão do mundo feminino ao mercado de trabalho para os mais diversos cargos, inclusive gerenciais, é explicada ( sabe como é, tudo tem que ter uma explicação hoje em dia, nem que as mesmas venham do “conforto” do divã) por determinadas características da mulher:
- visão periférica (uma herança do tempo das cavernas)
-delicadeza
-atenção
-saber ouvir
-empatia
-emoção
-multifacetado
E por aí vai.
De fato, o status da mulher no mundo contemporâneo nos faz recordar as décadas de 60 e 70 onde, na terra do tio Sam, uma senhora começou a chutar o pau da barraca e instigou a mulherada a “queimar os soutien”, a famosa Betty Friedan e aqui no lado tupiniquim a nossa querida e bela Leila Diniz brincava e sacaneava os barbados com suas declarações e posicionamentos diante da vida.
Não sou um especialista do assunto, mas entendo que a “revolução” feminina teve grande influência na estrutura familiar em vários aspectos: financeiro, educação dos filhos, emocional, relacionamento, doação, o direito de ir e vir, “liberdade” etc.
Como em toda revolução, os efeitos são positivos e negativos e o maior desafio conjugal é a demarcação das fronteiras e limites em relação ao amor e respeito de um para com a vida do outro, de modo a não comprometer a possível felicidade da prole.
Transportando a estrutura familiar para o contexto de nação, o cargo de maior projeção do executivo nacional será, pela primeira vez, ocupado por uma mulher que tem em seu currículo uma trajetória de luta pela “liberdade” em busca da tão sonhada felicidade geral.
O “trono” nacional deixará, para a eleita, o legado da maior popularidade de um presidente já registrada na nossa história e um status quo onde o conceito da pátria está em alta com a prosperidade e progresso diante das mazelas do mundo.
Após a eleição, como de costume, inicia-se o “leilão” dos cargos para o alto escalão do poder, mas como disse nosso operário mais ilustre disse:
- “o congresso nacional tem a cara de nossa sociedade”
Se esta afirmação é verdadeira, nossa sociedade e nossa politicagem estão na M...., obrigado.........
Como já havia dito em outras ocasiões, na minha opinião, a estrutura sócio-econômica mundial é pautada no canibalismo social e o grande desafio dos governantes é “sobreviver” dentro deste modelo que cada vez mais demanda, de forma indireta, violência, fome, egoísmo, vícios, vulgaridade, insegurança, medo, vulnerabilidade, autodestruição, doenças, futilidade etc e estes estão sobejamente “maquiados” por aqueles que detém o poder.
É isso aí grande galera, a nossa “Margaret Thatcher”, a nossa “Golda Meir”, a nossa “Anita Garibaldi”; com certeza já acendeu algumas velas para Deus e outras para o diabo, mas graças as características femininas, e eu espero, ela não perderá, jamais, a ternura...............
“Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco- Milton e Leila”
http://www.youtube.com/watch?v=fjPxLhAUat8