terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vai começar a festa!



Bem,  estava navegando por uns e-mails antigos e surgiu este escrito em dezembro de 2009 e cuja narrativa descreve  nossa bela aventura rumo ao Maraca, para ver o Mengão ser campeão.
Bateu saudade dos Th e resolvi postar o e-mail da época.
"E aí nômades e nativos, dá-lhe dá-lhe dá-lhe ô !
Já era 09 da manhã, cabeça, corpo, membros e mente tentavam entrar no compasso para o despertar.
Teríamos que estar na rodoviária às 12:30min, não haveria tempo para almoçar e a opção foi tomar um café reforçado.
Ovos fritos, mortadela, pão, um café extra forte, deu para forrar a pança.
Fui chamar os meninos pois teríamos, ainda, que arrumar as mochilas e tomar banho.
A Lu estava preocupada, eu meio que na espectativa e os TH eufóricos, afinal ver uma final de campeonato brasileiro no Maracanã era algo novo e emocionante.
Às 12:30h estávamos na rodoviária e nosso buzão já nos aguardava.
Nos despedimos da Lu e do Th mais velho e iniciamos nossa aventura.
Ainda em SC paramos em três cidades para arrebanhar os outros malucos da Urubuzada.
Em Blumenau subiram os "gerentes" da torcida off RJ de SC.
Com eles, bandeiras, fogos, repinique, tamborim, bumbo, cavaquinho e algumas dúzia de latinhas de cerveja.
Em Jaragua subiram mais uns dez doidos e muita cerveja com direito a isopor tamanho família que foi no bagajeiro do buzão.
Em Joinvile subiram mais uns cinco.
Foram 60 no buzão e 12 na VAN.
Após Joinvile iniciamos definitivamente nossa caravana rumo ao Maraca.
O jovem diretor da off RJ, fez uma preleção, para galera, de como seria nossa aventura e que até teria um churras na concentração no RJ antes do jogo.
Falou sobre violência, provocação, que a galera da urubuzada era da paz , fez o marketing da torcida, falou das músicas, gritos de guerra, enfim todo aquele bla, bla, bla.
Não preciso dizer que nossa jornada foi regada a cerveja, músicas, jogo de truco a lá pela madruga o banheiro do buzão tinha o cheiro do inferno.......
Detalhe : como não bebi no buzão, afinal alguém teria que estar sóbrio, aturar as mesmas piadas dos bebum, várias vezes, não foi mole não, mas quem tá na chuva é para se molhar.
Chegamos no RJ às 09h, mas precisamente em frente a estação da Leopoldina e virando para praça da Bandeira rumo à Tijuca < Maracanã, Tijuca e Vila Isabel ficam colados>, aí começou a ficar bonito.
Começamos a cantar e tocar no buzão, o povão na rua dava o maior apoio e foi muito legal.
Chegamos na concentração da rua Haddock Lobo, que fica perto do Maraca.
Não teve o churras, mas tinha muita cerveja, aí eu também entrei no clima da cevada.
Lá por volta das 13h fomos para o Maraca.
Que coisa mas linda, o encontro nacional da nação rubro negra, baianos, mineiros, candangos, goianos etc.
Como tudo no RJ é bagunçado  não podia deixar de ter os malas, ingressos falsos,o "cinquentinha", a galera do mau e a polícia com aquele preparo e delicadeza habituais, mas tava valendo.
Às 13:30min estávamos dentro do Maraca e até às 19h foi um espetáculo que palavras não conseguem descrever.
Quando o juiz apitou o fim do jogo eu estava abraçado com os dois Th, pensando no Th e na Lu que ficaram, e no embalo da conquista do título com mais 90 mil malucos cantávamos :
Mengo, estou sempre contigo
Somos uma nação
Não importa aonde estejas
Sempre estarei contigo
O meu manto sagrado e a bandeira na mão
O Maraca é nosso
Via começar a festa
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe Ô
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe Ô
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe Ô
Mengão do meu coração.
Como disse um dia o Marcelo D2 :
"No Flamengo tem um Ronaldo, é o Ronaldo Angelim"
Saímos do RJ às 22h e os malucos vieram dormindo como "anjinhos".
Ás 16h, na segunda, chegamos na ilha."
Um abraço para todo mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=Fa5e7dWCzzI&feature=related
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Laços de família

A Lu foi pegar o Th do meio que acabara de chegar do quadradinho do Goiás e ele desembarcou com as lembranças do cerrado, o menino e a pipa, na mente e literalmente tatuadas no braço.
Ele partiu rumo a Blumenau e já havíamos combinado de curtir uma película no cinema, eu e o Th mais novo fomos caminhando até o Iguatemi e lá esperamos pela Lu.
Agraciado pelo "acaso", na entrada do cinema, encontramos meu brother mago das lentes e Regina.
Eu não havia lido nada referente ao filme Álbum de Família e não fazia ideia da grata surpresa que seriam os 130 minutos seguintes.
A película é magnífica e trata das questões humano/familiares com maestria.
Segredos, mentiras, dúvidas, o que foi dito, o que não foi, verdades, ciúmes, desejos.
Eu tenho por hábito dizer que há coisas, principalmente pensando em relacionamentos familiares, que podemos até pensar ou fazer, mais jamais deverão ser ditas ou expostas; pois agindo assim "corremos o risco" do rompimento afetivo devido ao que chamo de limitação evolutiva.
Depois de ver o filme, acho meu pensamento equivocado, ou seja em família tudo deve ser dito e quiça perdoado.
Para a Lu, o "quiça" denota uma frágil evolução moral e na sua visão é :
"em família tudo é dito e perdoado".
A película nos leva a uma bela reflexão sobre o convívio humano e a medida do quanto devemos ou podemos ser sinceros, francos, honestos.
Na saída do cinema, nos reunimos( eu, Lu, Th mais novo, Milton, Regina e amigos) e nossa noite terminou com aquele papo agradável sobre o filme, livros e como não poderia deixar de ser sobre família.
Vale conferir o filme, a grande Meryl Streep, para variar, dá um show de interpretação.
Em tempo :
Atenção meninos da TPM IS ALIVE, favor enviar e-mail confirmando a presença na nossa próxima assembléia que conforme divulgado será dia 25/01/2014 regada pelo Costelão do Milton
Beijos para todo mundo.