segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Me chama de mulher......



Como todas as segundas, essa também chegou preguiçosa e com os resquícios do peixe, do vinho, do FlaxFlu e do domingo em família.
Abri os olhos, dei aquela espreguiçada de recem nascido, olhei para a Lu e minha “rádio” começou a entrar no ar.
Levar a Frida para o banho, chamar o Th mais velho para acompanhar o Th do meio ao SOS para avaliação do efeito pelada, fazer o rango para prole.
Se ainda estivesse na ex Brt, talvez estivesse me preparando para uma audio conferência com gerentes e diretores visando explicar que no mundo da convergência há “falhas” e falhas; e que o mitigar dos efeitos colaterais é proporcional a tecnologia, topologia, gerência, procedimentos, uma equipe competente, uma boa dose de sinergia e gestores e colaboradores sem medo de perder o emprego, pois esse medo “trava” a competência e oprime a criatividade.
Devemos utilizar os erros/problemas como insumos para o aprendizado e não para caçar “bruxas”.
Não podemos, ou melhor, não devemos ser iguais a classe política que precisa, até, decorar o improviso.
São simplesmente ridículos.
Mas isso é passado e espero que essas experiências tenham contribuído, e ainda contribuam, para minha/nossa “evolução”.
Após essa viagem ao tempo, “regressei”, tomei meu café e comecei a exercer meus dotes culinários. Feijão, arroz, legumes, salada, o picadinho de carne e a soja para os libertos dos vícios alimentares aprendidos na “caverna”.
Comecei a pensar na elaboração meu post semanal e a “inspiração” parecia que não iria despertar tão cedo. Pensei no “Você usa lenço ?” e me veio uma canção do Chico chamada “Teresinha” que no meu entendimento traduz o que vou chamar de “o que significa o amor, ou a relação com o outro, para o universo feminino”.
Nesta letra o grande Buarque, com maestria, traduz em versos as relações e atitudes de “tipos” de homens para com uma mulher.
Fiquei pensando no quanto se “perdeu”, em função das babaquices do cotidiano adicionadas a dinâmica perturbadora do mundo contemporâneo, esse amor que homens e mulheres deveriam ter um para com o outro, aquilo que não pode ser vulgar, fútil, desonesto, vaidoso, egoísta e muito menos financeiro.
Acho que minha metade feminina “aflorada” tomou o lugar da inspiração e continuei a pensar nos desamores e frustações da grande maioria das mulheres que querem apenas um homem a seu lado, que além de amante seja um parceiro, um amigo e a recíproca tem que ser verdadeira.
Então, antes que a inspiração atrapalhe minha metade, segue para meninos e meninas o link da canção na qual espero que seus versos e prosa contribuam para que aprendamos alguma coisa sobre essa “magia” que desafia os relacionamentos e que podemos resumir como sendo um “amor com tesão” ou pelo menos um “tesão de amor”....
http://www.youtube.com/watch?v=FsG67OOUG8k&feature=related

Um comentário:

  1. Muito obrigado pelo texto Brother. Show de bola!
    Que bom que você já está liberto de aúdios, reuniões, e tanto blábláblá para quem? porque? pelo que?
    Bem, saudades de todos por aí!
    T+
    Vinicius

    ResponderExcluir