Quando fizemos o escambo entre o apartamento e a casa,
sabíamos que além dos pássaros, os cupins também seriam nossos “inquilinos”; mas
considerando a relação custoxbenefíciox”liberdade” estava e tá valendo.
Como os cupins estavam iguais a galera na época do Roriz no
DF, ou seja: “vem que o lote é 0800”, resolvemos entrar com um “mandato
judicial” e desapropriar os parentes dos muchém.
Os cômodos mais
invadidos eram : nosso closet e suíte, o quarto do Th do meio e os móveis do “living”.
Para o closet, a suite e o quarto do Th, decidimos “criar”
um opção by alvenaria e foi exatamente após esta decisão que começaram as “emoções”.
A maioria de vocês já vivenciaram algumas reformas e sabem
que relacionamento com pedreiros é algo no mínimo, vamos dizer, sado-masoquista.
Sabemos que vamos “sofrer”, mas literalmente pagamos para ver.
O profissional pedreiro é um “ser” bastante intrigante e
suas “características” são as mesmas em todo território tupiniquim. Os caras
pegam um papelzinho ( aqui é o primeiro erro, nada como um bom contrato)
rabisca uns materiais que serão necessários, mandam um orçamento e plagiando o
brother Almir, by pretinho básico, nos acalmam: pode ficar tranquilo meu
querido, em uma semana está tudo pronto.
Começam as benditas obras e o que acontece ?
- todo dia aparece uma “coisinha” nova a fazer, é aquela
coisa de vender dificuldade para comprar facilidade e vice-versa
- todo dia se faz necessário comprar alguma areia,
argamassa, brita, cimento etc
- todo final de semana se faz necessário um vale, que por
experiência própria jamais o somatório destes deve ultrapassar a 60% do valor
total, ou seja , os 40% restantes só no
final do trabalho.
Não sei o motivo, mas em toda obra que fazemos, no tocante ao relacionamento
com os pedreiros, lembro daquele
advogado turco do Billy Hayes no magnífico “Midinight Express”.
É isso aí galera, no face só vejo os brothers em Londres,
Miami, Canadá, nas festinhas, na praia e por aí vai, ainda bem que na bela
Floripa tá um mix de dias nublados e quentes, noites frias e toda aquela coisa
climática da Atlântico sul.
Para nós não terá jeito, em janeiro vamos curtir o verão com
os pedreiros e Amora nas correntes para não morder a galera do cimento.
Have a nice vacation...............
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