sábado, 17 de abril de 2010

A Sociedade em Rede

Em 2008 fui conversar com o Professor Rogério Nunes ( UFSC) a respeito do tema de meu artigo visando a conclusão de minha especialização. Ao ouvir minha proposta, o professor me indicou a leitura do livro “A Sociedade em Rede” do Manuel Castells e me forneceu algumas dicas pertinentes.
O livro em conjunto com a orientação da Professora Alessandra Jacobsen (UFSC) foram fundamentais para os eventuais méritos de meu trabalho, que por sorte ou competência ,rssss, foi publicado e apresentado no XII SEMEAD FEA/USP em 2009.
O livro do Manuel Castells aborda o que podemos chamar de Revolução Digital, ou Revolução da Informação, e toda essa transformação social, cultural e por que não dizer comportamental, “oportunizada” pela tecnologia.
Bem , semana passada assisti na Globo News Dossiê a entrevista do general Leônidas que era o “cara” dos milicos na época da DITA-DURA.
Na entrevista há trechos bem interessantes como:
- o posicionamento do General em relação aos exilados políticos, pois o general os chama de “FUGITIVOS” devido a inexistência da formalização de exilados por parte do governo,
- a “matança” institucionalizada nos regimes comunistas ( Stalin, Fidel, Pol Pot etc) no mundo,
- na esquerda havia grandes delatores facilmente “convencidos” por suborno,
- o militar alemão e o militar americano que foram mortos, por engano, pela esquerda no Brasil,
- na minha área não havia tortura,
- a esquerda também torturou com os seqüestros de embaixadores.
Algumas declarações, do general, merecem reflexão :
“Quem começa a guerra não pode lamentar a morte.”
“A guerra não tem nada de bonito a não ser a vitória.”
Após o programa comecei a pensar em alguns fatos históricos de nosso planeta: Escravidão, Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Holocausto, Bomba de Hirochima e Nagasaki, Guerra Fria, Vietnã, Apartheit, Malvinas, Faixa de Gaza, Conflitos Perenes no Continente Africano etc.
Afinal quem é o bandido e o mocinho de toda esta história?
Com certeza a definição de quem é do Bem e quem é do Mau é trabalhada e direcionada pela mídia que atende as determinações de quem MANDA, e o povão assimila aquilo que a divulgação repetitiva, tendenciosa ou subliminar impõem.
Aonde eu quero chegar com todo esse bla, bla, bla, quero voltar a Revolução da Informação, na proximidade da veracidade que a tecnologia nos permite.
Atualmente diante de um fato há sempre mais que um alguém , independente de ideologias e crenças, com um celular ou câmera digital para documentar o mesmo e a Rede permite que esse alguém documente e dê a sua interpretação deste fato. É algo fascinante pois temos a oportunidade de “vivenciar” a história em Real Time, ver as duas faces da moeda, como aconteceu com a última eleição no Iran.
Com certeza a fundação tecnológica disponível exige da mídia um posicionamento bem mais real dos fatos e aqui eu não quero fazer julgamento de valores, mas está cada vez mais difícil iludir ou impor uma verdade absoluta diante da disponibilidade de informações, as quais todos somos responsáveis.
Na real todo esse aporte tecnológico nos permite também fiscalizar e exigir providências dos responsáveis por nosso “bem estar”, e isso é magnífico, todavia ainda não caiu a ficha para a grande maioria.
Se ocorre algum acidente nas estradas ou no trânsito urbano as vítimas são enviadas e socorridas em hospitais públicos. Nesta situação não vai adiantar ter o “The Best” dos convênios médicos. Pense nisso.........
By Brother52

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