sexta-feira, 27 de agosto de 2010
O astro e a reporter
Penso eu que a maioria de nós tem uma referência de "celebridade", um/a atleta, um/a jogador, um/a poeta, um/a artista etc.
Esta semana assisti no Arquivo N ( by Globo News ) uma matéria referente aos 80 anos do grande Sean Connery, o que foi bastante interessante e três aspectos da reportagem me chamaram mais a atenção:
01 - embora tenha feito filmes brilhantes como "O homem que queria ser Rei", "O Nome da Rosa" etc, ganhou o "Oscar" como ator coadjuvante no filme "Os Intocáveis",
02 - "A melhor coisa que aconteceu na minha vida foi ter beijado Sean Connery na boca", palavras de Catherine Zeta Jones ( filme Armadilha),
03 - Na entrevista com a reporter Ilze Scamparini, ocorre o seguinte diálogo:
Ilze - Mulheres bonitas ainda emocionam o senhor ?
Sean - Claro. Você é bonita. Eu mexo com você?
Ilze - Sim.( surpresa e um pouco acanhada, mas com certeza exitada ).
Sean - Ótimo , suas pernas são lindas.
A Lu estava do meu lado e perguntou :
- se você fosse o marido dela sentiria ciúmes? ( de fato não sabemos se a Ilze é casada )
Eu disse:
- não.
Bem , o que acontece na minha opinião?
Imagine você encontrando com a sua "referência", a proximidade do mito, do ídolo, do astro, da estrela, da musa. Com certeza a emoção irá se sobrepor a razão e você ficará extasiado.
Entendo que a Ilze estava tomada por esta emoção e diante da pergunta a resposta saiu como algo inevitável no momento que era "mágico", independente da situação pessoal e experiência na profissão.
Uma mulher diante de um homem personalizado por suas personagens: viril, sensual, bonito, charmoso, inteligente, maduro.
Aqui para nós, o tal de Sean é o cara.
O mesmo aconteceria comigo se encontrasse Sophia Loren, que sempre foi minha "referência intangível", acho que flutuaria....
Há duas frases da bela Sophia que gosto muito e vai como recado especial para mulherada:
"É preciso ficar com o rosto e com as rugas que se tem".
"Há uma fonte da juventude: é sua mente, seu talento".
Em um mundo de futilidades, incertezas, vaidades e solidão o recado cai muito bem.
Infelizmente o mundo anda carente de Sophia's e Sean's
Mas há também algo de belo em nossa existência e alguns tem a sorte de viver e compartilhar com sua "referência tangível" que é aquela emoção gostosa e perene do tenho-te em mim, hoje e sempre.....
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