terça-feira, 26 de julho de 2011

O sonho

Um sono inquieto
Não sei se acordado ou dormindo
Um suar inesperado
Barriga para cima, barriga para baixo, assim meio que de lado.

O sussurro do trovador
Agora uma canção
Mas não sou cantor
Então um verso
Poeta também não sou .

Algo meio que ofegante
Uma inspiração, algo intuitivo
Imagens confusas
Uma visão, esmaecida.

A presença da fala
A ausência do tato
A comunicação virtual e auditiva
Um lugar tão distante.

Lembranças que vem e vão
Despertar! Dúvida sem conforto
O ontem que se foi
Um hoje do talvez
E um amanhã no “O que será?”.

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