sexta-feira, 30 de julho de 2010

Planeta Sonho


E aí eu me peguei navegando pelos mares das Minas Gerais,
Uma época que eu chamaria da renascença musical
Anos 70 e 80 , Venturini, Guedes, Milton e muita gente boa
Alquimia de poesia e música

Hoje quando observo os mares do sul
Imagino os mineiros em seus mares virtuais
E como o pequeno príncipe
Eles viajavam no planeta imaginação

Uma Linda Juventude
No Clube da Esquina
Comtemplando o Azul do Mar
No Planeta Sonho
Regidos pelo signo do amor da Espanhola

http://www.youtube.com/watch?v=_-7vWjCrynQ

domingo, 25 de julho de 2010

O despertar da saudade........


Nesta época sempre faz um friozinho na ilha, e como no verão o inverno também tem seu “charme” e coisas a desfrutar: uma taça de vinho, um café expresso, um caldo, um bom papo e um dormir juntinho, é tudo de bom.
Aqui na ilha tem um lugar que é show de bola para degustar um caldo com direito a salada, massas e música ao vivo, é o La Boheme que fica na Lauro Linhares, pertinho da UFSC; rola até às 23h e vale conferir.
Um outro detalhe bem característico do inverno é a necessidade de aquecer o pé, você acaba descobrindo que é fundamental usar uma meia para dormir, com certeza não é nada sexy, mas traz um conforto essencial para amenizar a “friaca”. A Lu me presenteou com aquelas de lã que tem dedinhos, é o bicho.
Bem, debaixo do gostoso edredom, com meia e pijamas, acordei hoje meio que de repente e do nada me veio uma lágrima embalada na saudade, tipo:
“Mande notícias
Do mundo de lá,
Diz quem fica
Me dê uma abraço
Venha me apertar
Tô chegando”
Fiquei meio que confuso pois como vivemos a mercê de sentimentos e emoções, essas surpresas trazidas pela memória mexem com o coração.
Lembrei do e-mail que recebi essa semana, onde um grande Brother me lembrava que era dia do amigo e falava de nossa amizade.
Em questão de segundos me veio uma avalanche de boas lembranças; lembranças de momentos junto à pessoas queridas, amigos/as de ontem , de hoje e de sempre.
É a essência de nossas existências traduzida na multiplicidade dos encontros e despedidas que norteiam nossas encarnações.
Como os poetas são os caras que conseguem traduzir em versos tudo aquilo que os simples mortais sentem, achei na bela canção do grande Milton o que meu espírito, meu coração e minha mente queriam me lembrar.
http://www.youtube.com/watch?v=cmz6FO0hQFY&feature=related

terça-feira, 13 de julho de 2010

Vamos fazer uma boa tarde !?


Nos idos de 1974, quando estava presidente do Centro Cívico da escola, fui algumas vezes à Rede Globo de Televisão, no Jardim Botânico, para conversar com a galera do Globo Reporte.
Sempre assistia aos documentários do Paulo Gil Soares e um desses documentários , cujo o título se não me engano era “A Aurora do Homem”, foi muito bom e eu queria passar para a galera conferir.
Vocês devem estar pensando :
Como o Brother tinha acesso na Rede Globo?
Bem, o grande Renato Meira, nosso diretor para assuntos estratégicos ( diversão, festa, bagunça, etc ) conhecia uma galera que exercia a função de cameraman e aí ficou fácil o acesso às dependências da ainda não tão, vamos dizer “poderosa”.
Foi uma época muito legal pois começamos a ver e entender, ao vivo e a cores, a fogueira de vaidades dessa gente “famosa”.
Tinha gente boa, o Luciano do Valle, o Milton Gonçalves, o João Saldanha, uma repórter cuja voz era algo divino, a Marcia Mendes e também a Sônia Maria. Tinha os atores gente boa e os babacas de plantão.
Um fato curioso, desta época, é que fui convidado para fazer um curso de cameraman e um outro para fazer dublagem; como meu espírito aventureiro vivia com medo do “desconhecido” ( aquela coisa cultural de filho de operário, saca ) acabei indo ralar na SESA.
Atualmente quando vejo os telejornais lembro um pouco dessa época, pois já estive dentro do estúdio vendo os jornalista indo ao ar, o Luciano comentar a copa etc.
Como gosto de observar o comportamento humano acho interessante o “narcisismo pedante” de algumas “celebridades”, aliás nas transmissões dessa Copa foi um show a parte a postura de alguns comentaristas e jornalistas. Aquela coisa de um sacanear o comentário do outro, logicamente de maneira “velada e educada” e falando um montão de bobagem. Parecia que estavam assistindo jogos diferentes ou estavam deslumbrados com a oportunidade da ocasião. Como é uma boa hora para literalmente “aparecer” os carinhas deram um show de egocentrismo.
Mas nem tudo está “perdido” no mundo das “telinhas”, tem uns caras dos telejornais que gosto muito; o André Trigueiro da GloboNews (que proferiu uma palestra brilhante sobre ecologia no III Congresso Espírita no DF) é o cara e uma outra figura que gosto muito é o Mário Mota do jornal do almoço de Floripa.
De fato os telejornais do “almoço” tem aquele clima mais ameno, eu até diria que não tem a empáfia da maioria dos telejornais do “jantar” cujos jornalistas tem uma aparência do “Senhor da Notícia”.
Embora com “estilos” diferentes , André e Mário fazem o jornal como estivessem conversando com a gente na sala de nossa casa. Eles me passam aquele jeito de ser do cara da Província, aquela conversa gostosa e sempre ponderada e equilibrada na dimensão da emoção que o fato exige.
O Mário tem uma fala que me chamou a atenção desde a primeira vez que ouvi, é uma frase que ele repete todas as vezes que o jornal termina, ou seja:
Vamos fazer uma boa tarde!?
Esta frase me soa como um convite a tornar todos os dias o melhor possível e algumas vezes, quando estou chateado ou atarantado, ela me soa como um aviso ou um conselho, algo tipo: Vamos, o nosso dia só ficará bom se mudarmos nossa postura diante dos fatos, da vida, do outro.
Vamos! Vamos fazer uma bela manhã, uma boa tarde e um anoitecer que nos permita sorrir e ter a certeza que fizemos o nosso melhor.
Como diria a Lane : "Valeu André" , “ Valeu Marinho”