Nosso planeta é
repleto de nações, povos, povoados e tribos, cada um com suas tradições,
temperos, comidas, bebidas, vestimentas, ritmos e danças. Dentro deste contexto, nosso
país surpreendente pela diversidade e riqueza cultural, com uma forte
contribuição dos imigrantes, cuja beleza e versatilidade vai do Oiapoque ao
Chuí.
Fomos comemorar
meus 60 aninhos, em Bento Gonçalves, um lugar muito agradável onde pudemos
passear pelas vinícolas do Vale dos Vinhedos e fazer um passeio de trem Maria
Fumaça, de Carlos Barbosa para Bento. Um passeio mágico o qual também fomos
agraciados com uma aula de história sobre a imigração italiana para o Brasil,
que ocorreu logo em seguida ao “êxodo” dos alemães, e um almoço fantástico
embalado por polenta, massa, frango, salada, carne de gado e um belo vinho
tinto.
Os italianos, como
os alemães, enfrentaram grandes dificuldades para chegar a terra prometida, a
“América”, e aqui chegando trabalharam muito para tentar se estabelecer e se
adaptar em um outro país, uma nova cultura, um outro povo.
No dia seguinte ao
passeio, a Lu havia me reservado outra surpresa: um jantar embalado pela beleza
da dança árabe.
Toda dança tem a
sua beleza, seu balanço, seu ritmo e o desafio daquele que a pratica é
transmitir em movimentos toda uma gama de emoções proposta pela melodia. A
dança árabe nos oferece algo de uma beleza intensa através de corpos uníssonos
em um balé corporal onde cada som parece ser inspirado dentro de um contexto no
qual cada braço, perna, quadril, seio, lábios e olhares nos oferece uma
perfeita sintonia com um tom, algo que é impossível parar de admirar, de se emocionar.
Além do belo espetáculo, nosso jantar foi regado a especiarias árabe com um
maravilhoso vinho tinto produzido pelos italianos e seus descendentes em terras gaúchas.
Diante desta miscelânea cultural, a ocasião ficou bem interessante pois na “terra” dos italianos e seus descendentes, um show de dança árabe foi ,no mínimo, algo intrigante.
Diante desta miscelânea cultural, a ocasião ficou bem interessante pois na “terra” dos italianos e seus descendentes, um show de dança árabe foi ,no mínimo, algo intrigante.
Para finalizar
nosso passeio não poderíamos deixar de visitar as tradições alemães e fomos à
Blumenau para conferir a Oktoberfest. Um novo show de tradições, vestimentas,
comidas, sons e ritmos regados a salsicha, joelho de porco, chucrute e cerveja,
feitas por alemães e seus descendentes no vale europeu catarinense.
A essência de um
povo está na sua história e a nossa é composta pelo somatório das histórias e
características de vários povos que compõem esta miscigenação mágica que nos une e oferece o que poderíamos chamar de "o melhor da globalização".
https://www.youtube.com/watch?v=Dyp-P5CqvtI