domingo, 21 de setembro de 2014

Casa dos Girassóis




Há uma diretriz no espiritismo que nos convida a assimilar um dos  propósitos de nossa existência, ou seja : “Fora da caridade não há salvação.”
Vamos entender que “salvação” significa a nossa evolução moral/espiritual, o nosso passaporte para mundos mais evoluídos.
Pensando em diminuir meus momentos de “umbral”, pois a minha prática da caridade ainda é irrisória, procuro aceitar os convites da Lu para participar de almoços  beneficentes, vamos dizer que eu pratico  o lado “confortável” da caridade.
Normalmente vamos aos almoços da SEEDE, local onde a Lu exerce sua doação, sua cota de cidadania, sua caridade. Costumo dizer que esse evento é a melhor relação custoxbenefício, em se tratando de almoçar fora, pois contempla o prazer de almoçar com a família, a oportunidade de saborear o alimento que é feito com amor e dedicação e a prática da caridade.
Neste do domingo o almoço foi em benefício da Casa dos Girassóis, uma instituição que como a SEEDE, tenta trazer alento aos menos favorecidos; onde pessoas voluntárias exercitam o amor ao próximo com um belo serviço social.
O cardápio foi rodizio de massas e estava divino, a massa,  os molhos, a salada, a caponata  de berinjela, o tomate assado enfim o resultado gastronômico de pessoas embaladas pela tríade dedicaçãoxamorxsinergia, tudo aquilo que a Gestão de empresas do mundo contemporâneo busca e que se transformou em um grande desafio empresarial; a diferença é que essas pessoas não disputam salários ou cargos, compartilham apenas o que chamamos de doação.
Bem, é isso galera no próximo domingo pratique o lado “confortável” da caridade e vá a um almoço beneficente, alimente seu corpo e seu espírito.
Vamos fazer uma bela semana.
https://www.youtube.com/watch?v=RCoHD3SNAFo


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ostetto


Os meninos atenderam a meu convite, e fomos almoçar no Madero, nesta sexta.
Por coincidência foi o dia do aniversário, do paulista gaúcho mais manezinho que conheço e  cuja comemoração oficial vai rolar no “Zinga”, no dia 27, com direito a feijoada, pagode e camiseta, o carinha tá virando celebridade.
O almoço foi bacana, pois além do rango e do papo, é sempre bom encontrar a galera que fez/faz parte de minha caminhada.
Nosso mago da lente e autor do espaço digital “um breve instante no tempo...” (o blog http://miltonostetto.blogspot.com.br/  é fantástico, e o tema me levou a pensar em escrever um livro cujo título provisório é “Nômades e Nativos: um breve instante no tempo...” , acho que vai dar rock) chegou no dia anterior de seu passeio no RJ e nos contou da TPM Meeting extraordinária que foi regada a vinho,  algo que o Ostetto conhece muito.
Falei para o Ostetto me enviar a foto de seu encontro no RJ e que iria escrever alguma coisa ou seja, o alguma coisa passa por falar do Milton; o “manezinho italiano mais carioca que conheço” e que conheci em 2006, quando fizemos a romaria Distrito Federal – Ilha. O grande Milton  é uma daquelas figuras que você gosta de graça, sem fazer esforço. O sangue italiano pulsa forte, o jeitão é aquele: manezinho de ser e a ótica existencial é aquela que caracterizava o “carioca” de minha geração. Aliás, na minha opinião, muitos cariocas deixaram de ser “carioca” e agora só querem ser celebridade, do bem ou do mau, manipulada pela mídia, o que é lastimável.
A sexta foi bem legal e hoje eu e a Lu, fomos almoçar na SC 401, depois fomos ao lugar mais bucólico da ilha, a bela Santo Antônio de Lisboa, tomamos um café, deitamos na areia para ver o por do sol e fomos tomar sorvete, embalados ao som de jazz, na feirinha da praça.
A noite fomos comer tapioca, é aquela coisa da globalização gastronômica. 
Enfim, minha vida foi pautada por viagens, pessoas e lugares; vir para ilha me permitiu a continuidade deste aprender com o outro e a novas reflexões.
https://www.youtube.com/watch?v=cVBCE3gaNxc