Na ex Brt , o Fabio Borges tinha por hábito, quando
o papo era ganho operacional, falar de sinergia “Quando se tem a associação
concomitante de vários dispositivos executores de determinadas funções que
contribuem para uma ação coordenada, ou seja o somatório de esforços em prol do
mesmo fim, tem-se sinergia”. Fonte Wikipédia.
Tenho por hábito dizer que quando o universo
conspira a favor, somado a eventuais méritos e sinergia, temos um resultado
magnífico, pensando operacionalmente é aquela coisa de eficiência, eficácia e
efetividade, algo que é um sonho, ou pesadelo, de gerentes e diretores das
empresas.
Cabe ressaltar que sinergia e vaidade são inversamente proporcionais.
Durante a semana que terminou, tivemos a
oportunidade de assistir a um belo exemplo do que eu ousarei chamar de: a sinergia
mágica entre atrizes, atores e direção by telinha.
Ocorreram dois momentos brilhantes num capítulo da “remasterização”
novela Gabriela:
01 – Tonico Bastos, assessorado pela quenga, cujo
amor próprio foi “ferido” pelo turquinho, presenteou Gabriela com um cachorrinho. Sabe como é, quem
gosta de joia é quenga, Gabriela tem índole de “cavalo chucro” embalada pela
força da terra, da natureza; algo que Nacib não entende, desejando que Gabriela seja
tudo aquilo que jamais será: uma dama da sociedade...
Aqui pra nós, o entretenimento hipócrita da “sociedade”,
na época, era por demais, enfadonho.
Na cena, Tonico faz inveja aos conquistadores de
plantão e independente dos “métodos”, leva Gabriela a render-se diante de sua
aparente carência. Tonico aos braços de Gabriela, lágrimas, palavras, olhares,
e uma gama de sentimentos e emoções com aquela pitada básica de “sinergia”.
02 – A “revolucionária” Malvina e a “rebelde”
Gerusa resolvem experienciar a “entrega” total aos seus respectivos amados.
Chega de “esta noite vou te usar”, afinal toda
mulher também merece um orgasmo.
As cenas da “entrega” das meninas foram algo mágico.
Gerusa e Mundinho, Malvina e Rômulo, lábios, beijos, corpos nus, olhares, gestos,
a avidez do desejo de um para com o outro, sem vulgaridades.
Suavidade, beleza, carinho, paixão, amor com mais
uma boa dose de “sinergia”.
Imagino o momento de realização dessas cenas,
câmeras, luzes, a direção, profissionais diversos, “vários dispositivos
executores de determinadas funções que contribuem para uma ação coordenada, ou
seja o somatório de esforços em prol do mesmo fim”.
Devido nossa “futilidade existencial” (BigBrother e
Avenida Brasil no povão), e não por falta de competência, na telinha “aberta”
ainda tem muito “lixo”, mas as vezes há um resgate e temos o privilégio de
assistir ao que na minha opinião é ARTE.
E por falar em arte, outro momento mágico de
Gabriela:
Um belo final de semana para vocês.