quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um novo cinquentar.....


Estou bem perto do que convencionamos chamar “aniversário” de nascimento, algo que já foi considerado como costume pagão pelo cristianismo.
Não sei se isto acontece com a maioria, mas quando fiz 50 anos passei a contar os “aniversários” de forma decrescente, objetivando é claro chegar ao que poderíamos chamar de “o retorno ao ventre materno”, algo tipo Benjamin Button saca, ou quem sabe um retorno ao “Nosso Lar” ainda bebê. Já pensou Nosso Lar se transformando em uma grande creche? Com certeza os ministérios teriam outros nomes e o André Luis e sua turma teriam que fazer uma especialização em “pediatria espiritual”.
Mas sendo um espírito pouco evoluído, com certeza, vou passar uma temporada no Umbral e se não criar juízo talvez faça uma escala nas Trevas. Ainda bem que meu 66 será apenas um 34.
Pensando nessa minha vida boa..
Pausa :uma colher de chá do grande papai do céu; aliás acho que no notebook do “Senhor” há um bug ou minha “conta” está bem elevada e as “surpresas” ainda virão, ou talvez quem sabe, eu tenha “ludibriado” o sistema, na hora das minhas escolhas pré encarnação, com aquele famoso jeitinho “meu brother vamos negociar”, afinal nada é tão bom que não possa ficar melhor, mesmo em um mundo de provas e expiações. Depende de nós.
Continuando: e aproveitando a data “comemorativa” estou fazendo meu planejamento estratégico para os próximos 03 anos sem ter grandes preocupações com ameaças e oportunidades, afinal estou naquela fase da pouca relevância nas tentativas fracassadas pois a qualidade supera a quantidade.
Fazendo uma retrospectiva de minhas “realizações”,encontrei:
- duas titulações de técnico (fantástico),
- presidente de Centro Cívico (muito bom e divertido),
- presidente de Associação de Técnicos ( uma grande experiência),
- petista de carteirinha (para entender o que é “política”, depois que você entende salta fora),
-uma graduação (valeu a pena),
-síndico (uma demonstração universal de insanidade e burrice),
-duas pós graduação (fundamental),
-publicação de artigo (gratificante),
- supervisor e coordenador em empresas estatais e privadas (um eterno aprender),
- alguns trabalhos como voluntário (buscando a evolução),
-professor (#@%&*#),
-cozinheiro (talvez o meu melhor talento hshshshs),
-pai (a maior emoção),
-filho (!?),
-esposo(???)
-e para alguns um amigo (para os amigos tudo, para os “inimigos” apenas o rigor da lei) .
Bati tudo em um liquidificador, provei e descobri que está faltando algo, ou melhor, alguns algo. Existe em mim uma falta do meu eu para com os meus “eu”, algo que me “complete”. Minha querida Lu irá pensar “ porque esse cara não vai a luta, aproveita para evoluir e vai fazer uma trabalho voluntário, praticar a caridade?” Também acho que este seja o caminho, mas há maneiras e maneiras de realizar a “caridade” e ajudar ao próximo. Talvez essa minha maneira esteja atrelada a minha vaidade aflorada e me impeça de fazer algo mesmo sabendo que o ótimo é inimigo do bom e que todos somos seres em evolução.
Bem, depois dessa reflexão tracei meu plano, minhas metas e vou remando meu barco nesta bela ilha.
Quem sabe os mares do sul trarão as respostas para dúvida existencial de um espírito inquieto e que pouco, ou melhor, nada sabe.
E como recordar é viver, segue uma que sugere uma explicação para meu eterno cinquentar...
http://www.youtube.com/watch?v=IG1ZU56tsdo

sábado, 25 de setembro de 2010

Constantino



Na última quarta assistimos uma palestra bastante interessante cuja tema era " O espiritismo e a política"
Nesta, o palestrante explicava o motivo pelo qual não cabe dentro da doutrina espírita uma "bancada espírita" nas assembléias, camara ou senado.
Resumidamente a política, por sua natureza, "desvirtua" doutrinas/religiões.
Foi o que aconteceu aos cristãos após Constantino, ou seja, o cristianismo passou a ser a religião oficial do estado.
"In hoc signo vinces"
A "fé" passou a servir as vaidades políticas.
Nesta sexta assistimos ao que poderíamos chamar de "demonstração universal do tirar da reta", por parte do STF, em relação ao desejo popular de tornar o processo eleitoral um pouco mais digno, ético e responsável.
Ficha limpa neles meu brother !
Em paralelo vimos o Sr.Roriz adotar uma "artimanha" política ao que poderíamos chamar de "demosntração universal da cara de pau", ao declarar publicamente:
- "Votem em minha esposa pois quem vai governar sou eu."
Bem, eu na condição de cidadão desconhecedor das leis fiquei um tanto quanto "confuso".
Em relação ao STF:
- se a votação empatou, não existe um esquema para desempatar, tipo: não caberia ao carinha que preside a seção o voto de "minerva"?
- é de bom senso "empatar" matéria de tamanha relevância?
- se para o TSE, a ficha limpa já vale nesta eleição e para o STF o tema carece de consenso; após a eleição,dependendo da decisão do STF não caberá ao ficha suja recorrer e solicitar uma nova eleição ? A recíproca seria verdadeira ?
Em relação a "artimanha" do Sr.Roriz:
- juridicamente pensando, para a declaração "Vote em minha esposa pois quem vai governar sou eu", não caberia uma impugnação da candidatura ?
- cada povo tem o governo que merece ?
- Sócrates e Paltão votariam em Roriz ?
Em relação aos dois temas:
- Existe um povo que a bandeira empresta, para cobrir tanta incoerência...( plagiando o Castro Alves )
Com certeza esses fatos, no meu entendimento, reforçam o posicionamento da doutrina espírita em relação ao envolvimento com a política pois são ciências "mutuamente excludentes".
Abstraindo dos ensinamentos sobre indulgência, eu traduziria em :
- Ou você evolui ou vai ser político no seu contexto mais amplo, pois "políticos" todos nós o somos.
Talvez o grande "culpado", pois sempre temos a necessidade de achar um, tenha sido o Constantino mas como sou um simples mortal e ignorante em diciplina de alta "complexidade" vou tentando controlar...
http://www.youtube.com/watch?v=v7rAHA1ucms&feature=related

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Me chama de mulher......



Como todas as segundas, essa também chegou preguiçosa e com os resquícios do peixe, do vinho, do FlaxFlu e do domingo em família.
Abri os olhos, dei aquela espreguiçada de recem nascido, olhei para a Lu e minha “rádio” começou a entrar no ar.
Levar a Frida para o banho, chamar o Th mais velho para acompanhar o Th do meio ao SOS para avaliação do efeito pelada, fazer o rango para prole.
Se ainda estivesse na ex Brt, talvez estivesse me preparando para uma audio conferência com gerentes e diretores visando explicar que no mundo da convergência há “falhas” e falhas; e que o mitigar dos efeitos colaterais é proporcional a tecnologia, topologia, gerência, procedimentos, uma equipe competente, uma boa dose de sinergia e gestores e colaboradores sem medo de perder o emprego, pois esse medo “trava” a competência e oprime a criatividade.
Devemos utilizar os erros/problemas como insumos para o aprendizado e não para caçar “bruxas”.
Não podemos, ou melhor, não devemos ser iguais a classe política que precisa, até, decorar o improviso.
São simplesmente ridículos.
Mas isso é passado e espero que essas experiências tenham contribuído, e ainda contribuam, para minha/nossa “evolução”.
Após essa viagem ao tempo, “regressei”, tomei meu café e comecei a exercer meus dotes culinários. Feijão, arroz, legumes, salada, o picadinho de carne e a soja para os libertos dos vícios alimentares aprendidos na “caverna”.
Comecei a pensar na elaboração meu post semanal e a “inspiração” parecia que não iria despertar tão cedo. Pensei no “Você usa lenço ?” e me veio uma canção do Chico chamada “Teresinha” que no meu entendimento traduz o que vou chamar de “o que significa o amor, ou a relação com o outro, para o universo feminino”.
Nesta letra o grande Buarque, com maestria, traduz em versos as relações e atitudes de “tipos” de homens para com uma mulher.
Fiquei pensando no quanto se “perdeu”, em função das babaquices do cotidiano adicionadas a dinâmica perturbadora do mundo contemporâneo, esse amor que homens e mulheres deveriam ter um para com o outro, aquilo que não pode ser vulgar, fútil, desonesto, vaidoso, egoísta e muito menos financeiro.
Acho que minha metade feminina “aflorada” tomou o lugar da inspiração e continuei a pensar nos desamores e frustações da grande maioria das mulheres que querem apenas um homem a seu lado, que além de amante seja um parceiro, um amigo e a recíproca tem que ser verdadeira.
Então, antes que a inspiração atrapalhe minha metade, segue para meninos e meninas o link da canção na qual espero que seus versos e prosa contribuam para que aprendamos alguma coisa sobre essa “magia” que desafia os relacionamentos e que podemos resumir como sendo um “amor com tesão” ou pelo menos um “tesão de amor”....
http://www.youtube.com/watch?v=FsG67OOUG8k&feature=related

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Você usa lenço?



Passava das 17h e eu estava em frente a Secretaria Estadual da Infraestrutuna , na Tenente Silveira, esperando o amarelinho ( buzu executivo que roda na ilha).
Havia passado no mercado público onde comprei o pescado da semana, depois passei no trampo da Lu e fomos tomar o café vespertino na padeiro de Sevilha. Galera lá tem um pãozinho e outras iguarias hummmmmm!hummmmmmm, vamos dizer que é uma “sacanagem” para com os gordinhos, ou seja, se entrou tem que comer ( sem sentido pejorativo) , não tem outro jeito.
Depois de forrar o bucho demos um beijinho amanteigado e lá fui encarar o little yellow. Enquanto aguardava fiquei observando, para variar, a mulherada. Realmente, além do terminal , a Tenente Silveira, a Deodoro, a Felipe Schmidt, enfim o centro de Floripa é uma passarela, muita mulher bonita. Se não tivesse um relacionamento tão gostoso com a Lu, arriscaria um affair com alguma balzaquiana de iris cor de mel, nada sério, apenas algo tipo uma noite e meia de bocas, cheiro e pele, saca?
Não sei porque passei a língua pelos lábios, como o beijo amanteigado se tornou lembrança e a testosterona havia baixado, peguei meu lenço e “limpei” os lábios.
Desde a época de primário uso lenço e perfume, um legado materno que preservarei até o pós cinzas e que na minha opinião é item fundamental do vestuário masculino.
O lenço já me ajudou, e ainda ajuda, em várias situações: banheiro sem papel toalha, namorada com cistite (?!), aquele "sarro" na sala do futuro sogro, mesa sem guardanapo, secando algumas lágrimas da Lu.
Não a nada mais charmoso do que oferecer um lenço para enxugar as lágrimas de uma mulher. Há algum tempo encontrei com uma amiga na entrada do prédio onde trabalhávamos. Notei que ela estava triste, aborrecida. Começamos a conversar e ela contou sobre o aborrecimento que acabara de ter com o chefe, que era um babaca, e começou a chorar. Peguei meu lenço e ofereci para ela. Surpresa e com um leve sorriso ela pegou meu lenço e agradeceu. De fato havia uma contribuição da natureza da mulher para o choro de minha amiga, vamos chamar de TPM.
Acredito que não haja comerciais de lenços para homens devido ao ranço machista da sociedade onde o homem não chora, mas como chorar é algo maravilhoso vou dar uma de Olivetto e fazer o meu comercial:
Você já ofereceu seu lenço para quem você ama?
O lenço que secou as lágrimas da amada, nenhum homem esquece.
Use lenço, pois até as tigresas choram.
http://www.youtube.com/watch?v=18lRxwGZUUs&feature=related

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A idiossincrasia do voto e o sincretismo político.


Terminei a leitura do livro “Ensaio sobre a lucidez” by Saramago.
A trama desenrola-se em um período de eleição, qualquer semelhança não é mera coincidência, em um determinado país e o comportamento inesperado do eleitor onde a grande maioria votou em branco. O que poderíamos chamar de idiossincrasia coletiva do voto.
Saramago, como em Ensaio para cegueira, “brinca” com o comportamento humano e suas reações diante do inesperado, do surpreendente. Há uma sequência de situações onde o comportamento do povo incita os políticos a tomarem decisões totalmente equivocadas, caracterizando algo que é premissa da maioria dos governos em nosso planeta, a INCOMPETÊNCIA patrocinada pela tríade orgulho/vaidade/egoísmo. O que poderíamos chamar de sincretismo político global.
Não quero fazer “apologias”, mas sinceramente entendo que todos deveriam ler o livro e aproveitar para fazer a “reflexão do voto”.
Pensando em idiossincrasia e sincretismo, assisti o debate político realizado ontem na telinha. Algo simplesmente improdutivo e ridículo. A Dilma e Serra, um jogando merda no ventilador do outro, a Marina tentando fazer ser ouvida e o Plínio utilizando de um sarcasmo peculiar para “sacanear” os demais. Simplesmente lastimável e creio que os próximos serão bem pior.
De fato, entendo que as regras definidas para os debates não contribuem em nada para um diálogo produtivo e proveitoso. Como sou um cara “intrometido” vou dar algumas dicas para os senhores reportes e candidatos:
01 – deverão ser elencados, por ordem de prioridade e bom senso, os problemas mais críticos do país, definidos pelos eleitores. Ex: segurança, saúde, educação, emprego, catástrofes patrocinadas pela ocupação indevida do solo, corrupção, INSS etc,
02 – cada candidato deveria ter 15 minutos para explicar o seu planejamento estratégico, com os respectivos prazos, para tratar esses assuntos, 01 hora,
03 – cada candidato teria uma réplica de 05 minutos para “criticar com suas propostas”, o planejamento do outro, 20 minutos,
04 – cada candidato teria 05 minutos para tréplica, 20 minutos,
05 – 20 minutos para perguntas “consistentes” a serem feitas pelos reportes ou platéia.
Duas horas de algo que mereça ser ouvido, assistido.
Além dos debates incipientes permanecemos na mesmice dos anos eleitorais, onde nesses sempre “surgem” os escândalos de tráfico de influência, vazamento de informações sigilosas, lobby, corrupção e por aí vai.
Não vou dizer que devemos “sofrer” um “surto epidêmico” do voto em branco, mas ver a Marina desbancar Serra e Dilma seria uma demonstração nacional de cidadania, um não a mesmice, algo do tipo :
“...falemos abertamente sobre o que foi a nossa vida, se era vida aquilo, durante o tempo em que estivemos cegos, que os jornais recordem, que os escritores escrevam, que a televisão mostre as imagens da cidade tomadas depois de termos recuperado a visão, convençam-se as pessoas a falar dos males de toda espécie que tiveram de suportar, falem dos mortos, dos desaparecidos, das ruínas, dos incêndios, do lixo, da podridão, e depois, quando tivermos arrancado os farrapos de falsa normalidade com que temos andado a querer tapar a chaga, diremos que a cegueira desses dias regressou sob uma nova forma, chamaremos a atenção da gente para o paralelo entre a brancura da cegueira de há quatro anos e o voto em branco de agora....” José Saramago.
Alguns, ou melhor, muitos alguns vão dizer que a Marina não está preparada para assumir um cargo de tamanha relevância para o país e eu volto a repetir:
O grande problema não está no ocupante do mais alto cargo do palácio do planalto, o problema está na ocupação dos cargos dentro dos “pires” ou “cúpulas” ou “pratos”, que estão na esplanada dos ministérios.
Ideologia? Quem sabe precisemos de alguma para sobreviver..........

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Onde eu possa


E aí pegamos o 320 para o DF. O comandante Almir estava de folga, mas acho que algum parente seu foi trabalhar na logística da bagagem pois a nossa só chegou no dia seguinte. Sabe como é :
- Almir! Essa é para ficar em Brasília ?
- Deixa aí mesmo meu querido, o voo está atrasado. Se alguém reclamar mandam de volta.......
Como bandeira pouca é bobagem ainda consegui esquecer a mala dos sapatos no transporte da locadora, tudo bem, no day after tudo tava no Guará.
Logo no desembarque constatamos que o clima no Planalto Central está aquela coisa do cuspe chegar, em pó, ao chão e os pássaros voarem apenas com uma asa, pois com a outra eles se abanam.
Infelizmente a cidade voltou a ser um grande canteiro de obras, patrocinado pela destruição ecológica e pela total falta de sustentabilidade. O Lula lembrou uma muito boa : “ Ele era tão pobre, mas tão pobre que só tinha dinheiro.....”
Esse Lula não é o presidente, claro, mas aquele que foi carcereiro do tenente Bandeira e até levava madame Satã para o banho de sol no Spa judiciário. Depois descobriu que presídio é coisa de bandido e foi para o canteiro de obras chamado Brasília encarar o trampo no Senado Federal, que nesta época não era o “paraíso” do funcionalismo público.
Conheceu alguns políticos e muitos politiqueiros. Sempre foi bom de bola, jogou no Flu ( time por opção), manda muito no samba ( Império Serrano de coração) e de vez em quando dá uma canja e faz aquela ginga do aviãozinho nos pagodes. Como ele mesmo diz : “Sou um coadjuvante da história deste país”. E é mesmo, tem muita história para contar e por um presente do destino é meu sogro. Um grande brother.
Dona Zilda, a grande sogra, em dia de inspiração fez aquela rabada com agrião. Algo tipo manjar dos Deuses, saca.
O resto da galera família continua correndo atrás do prejuízo para não ficar que nem papagaio que acompanha João de Barro, ou seja, não querem virar “ajudante de pedreiro”.
Encontramos também os queridos amigos e amigas de várias tribos, aquele povo cujo abraço é carregado de afeto e ternura e que aquece a alma e o coração.
Fomos conferir o rango no buteco do Claudinei, que é muito bom, fomos no Armazem do Ferreira tomar aquele chopp, fizemos aquele churrasquinho de gato no ASCADE, curtimos o pagode também no ASCADE, mandamos pra dentro a bomba do Bos’s, fomos treinar o canto e a alegria no Karaokê da Asa Sul,comemos manjubinha na casa do pai do Artur, fomos ao Pizza á Bessa ( onde só tomei coca devido aos exageros gastronômicos dos dias anteriores) e como nem só de pão vive o homem fomos ouvir as maravilhosas palestras/cursos no SEIR (Sociedade Espirita Irmã Rosália).
Foi muito legal visitar os nômades e nativos do DF e é muito legal estar de volta á minha querida ilha, ao Itacorubí e à “solidão” dos Açores.
Como agradecimento ao carinho de vocês, segue o link da canção que traduz tudo aquilo que sinto por todos...
http://www.youtube.com/watch?v=2SRjdcDxk1Y&feature=related