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Em 2016 ocorreram 23 ataques terroristas
no mundo.
Boko Haram e Estado Islâmico passaram a
fazer parte do cotidiano dos noticiários, além da barbárie na Síria que
persiste com a “anuência” e o “patrocínio” dos governantes mundiais.
Diariamente centenas de pessoas, por medo
e opressão, se aventuram ao mar tentando chegar à velha terra prometida,
Europa.
Terremotos, tsunamis, vulcões, furacões e
tornados levantam-se como cavaleiros da natureza, como todo o sempre, a nos
lembrar nossa pequenez.
A população mundial cresceu dez vezes
mais nos últimos 200 anos, do que nos milhares de anos predecessores.
Fome, miséria, doenças continuam perenes,
como uma herança existencial, para alguns povos, notadamente africanos, cujo “karma”
parece definir um destino imutável.
O planeta reclama sustentabilidade, e nós
continuamos com nossas sacolas plásticas, nossas garrafas pet, nossos carros e
com nossa vaidade maltratando a terra.
As ideologias teóricas e pragmáticas dos
políticos, se perdem na vaidade do poder, afinal como alguém disse “A conquista
enobrece mas a posse avilta”.
A dinâmica da tecnologia, a Internet e
nosso modelo sócio econômico, nos convida ao virtual, ao individualismo, ao
narcisismo, ao consumo e a solidão, um momento histórico que poderíamos chamar
de a Revolução da superficialidade.
Nosso DNA já não é tão misterioso, e em
breve poderemos escolher as características de nossos herdeiros, viver 200 anos
e plagiarmos Andrew Martin.
Talvez o planeta venha derreter mas poderemos
morar em Marte ou quiça em outra Galáxia.
Tragédias continuarão acontecendo mas , felizmente,
alguns nos lembraram que existe algo mais sublime no ser humano: o amor, a
compaixão,a caridade. Medellín é muito mais digna do que um Cartel e diante
desses fatos nos lembraremos de Drummond:
“...Ao
acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.”
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.”
Um belo 2017 para vocês.