domingo, 13 de março de 2011

How was your weekend ?


São 17h, domingo e desde quinta, fatos por mim vivenciados presencialmente e virtualmente, me levaram a tentar concatenar algumas centenas de pensamentos traduzindo em palavras a síntese do jeito “Brother” de entender os fatos e comportamentos do cotidiano em nosso belo e flutuante planeta.

O início do final de semana começou com o fim ou a perda da infraestutura existencial para nosso amigos que vivem a 24 horas daqui. As fotos e vídeos divulgados e disseminados nas mais variadas mídias (notadamente na rede de pacotes concebida pela DARPA, a irmã pródiga da ARPANET que se tornou o centro nervoso que garante nossa comunicabilidade e interoperabilidade, o Worflow Genérico mundial, o que conhecemos como Internet) ; detalham tudo o que poderia ser dito ou escrito.

No lado de cá onde as placas tectônicas perecem estar, ainda, “adormecidas” (quem sabe se ao catucarmos o pré-sal, elas comecem a “despertar”).
Pausa : alguns muitos não vão gostar desta, vamos chamar, observação.

Continuando..
Eu e a Lu fomos ao aniversário do pequeno Lucas, o primogênito do Douglas. Como sempre a gauchada faz umas festinhas bem criativas e a criançada se diverte um bocado. Me lembrei de quando os Th eram pirralhos e fazíamos as festinhas nas escolinhas, é aquela coisa da garotada cair na farra e papai e mamãe aparecerem nas fotos com a fisionomia extenuada pelo cansaço natural advindo da organização da festa/brincadeiras.

Após a festa dos baixinhos fomos a paella do Guga. Não o Guga tenista, mas o Guga brother/vizinho, que largou o trampo e ralou nos estudos para ser um futuro graduado em Geologia; se candidatando a herdeiro profissional do paraibano José, seu sogro. Nosso brother passou no vestibular e daqui a alguns semestres iremos comemorar o “canudo”, com certeza.
Durante o delicioso jantar batemos um papo muito legal com seu José e em um determinado momento eu perguntei se os governos municipais, estatuais etc , consultavam os especialistas em geologia para definir o plano diretor no tocante a ocupação do solo, construções etc, ele nos informou que atualmente sim mas que não era assim.

Fiquei imaginando algumas situações e na condição de leigo no assunto, penso :
- os continentes são formados por placas que “flutuam” em um núcleo líquido e em constante ebulição,
- fazemos perfurações petrolíferas, construímos hidroelétricas, construimos prédios em mangues aterrados, impermeabilizamos o solo, garimpamos, aviões decolam e pousam a todo minuto, enfim, enchemos as placas de “pancada”, “buracos” e “pesos”,
Afinal , o quanto contribuímos para o aumento do número de deslocamentos e tsunamis ? Os senhores parlamentares tem algum conhecimento para “criar leis” que abordem o tema?

Na manhã de hoje assisti na telinha, (Management TV) uma interessante entrevista com a doutora Damisa Moyo, por sinal uma bela mulher, referente a seu livro Dead Aid, cujo conteúdo aborda o “assistencialismo” econômico aos países do continente africano e suas consequências. Algo que se tornou insipiente devido aos resultados econômicos e sociais na maioria desses países. O tema me lembrou o filme “O jardineiro fiel”, vale a reflexão.

Bem, nosso final de semana terminou com uma almoço super gostoso na SEEDE, onde além do alimento fomos brindados com uma bela prece, direcionada aos japinhas, que foi proferida pelo grande Zeferino. Me emocionei, pois diante da mesa farta do lado de cá muitos do lado de lá ficaram sem a mesa, sem a água, sem o pão...

E aí , como foi seu final de semana ?

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