Estava eu naquela do “então, porque, quem sabe, talvez”; sempre com o alerta no “o que tá valendo” e optei por algo bem mais “intrigante” do que “quem matou Salomão Ayala”. Aliás, antes quero comentar sobre a interessante matéria exibida no programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia , a qual fiz o seguinte comentário no Face:
“Muito bom. Quem sabe será possível implantar, em um futuro próximo, o chip cerebral obrigatório para os políticos. Numa eventual crise compulsiva de corrupção faríamos um upgrade emergencial com foco em valores morais e éticos. Um matrix para o poder legislativo.”
Muito bom ouvir o neurocientista Nicolelis e sua afirmação de que não há algoritmo que consiga reproduzir o que vou chamar de “Inteligência Artificial” (vale conferir o filme de mesmo nome onde uma “máquina” reivindica atenção, carinho e amor, seguindo o modelo do Homem Bicentenário onde por amor vale até abdicar da eternidade).
Bem, hoje, estava eu preparando um belo carré de porco, com arroz branco, tutu e couve (refogue a couve com alho e azeite, fica mais saborosa) e ouvindo minhas canções naquela maravilhosa invenção do Sr. Jobs e seus pupilos (minhas preferências musicais oscilam entre Legião, Beatles, Jimmy Cliff, Santana, Dire Straits, Doobie Brothers, Eagles, Madona, Linkin Park, Foo Fighters,U2, Pink Floyd, Cássia Eller, Scorpions, Led Zeppelin, Nando Reis, Djavan, O Rappa e além de outros rola até um Espelho D’Água com o Aragão e o Emílio) quando tocou aquela coisa ( olha a “coisa” aí Paulinho) bela e forte que é “Faroeste Caboclo” e logo depois algo tão belo quanto: Índios.
Canções nos levam à maravilhosas viagens no tempo. Os meninos da Legião me remetem ao DF, ao namoro com a Lu, ao pessoal do Serpro, aquela festinha onde o rango era bolo e a bebida era cachaça, a Lu 17 e eu 26, o pessoal da SESA, Plebe Rude, Capital, RPM e aquele beijo que pré anunciava os Th e cujo sabor é eterno como o sempre.
Faroeste Caboclo, Índios, Será, Eduardo e Mônica, Tempo Perdido etc representam os anseios de alguém cuja procura não poderia ser encontrada em nosso tempo e que talvez a não conformidade existencial tenha “abreviado” seu desencarne.
Faroeste Caboclo retrata a saga de centenas, milhares, milhões de vidas marcadas pelo “não”, pela lágrima e que estão ao nosso lado, no nosso bairro, na nossa cidade, no mundo.
Domingo passado vimos na telinha o “making off” dos filmes sobre a vida e obra de Renato e um deles, como há muito esperado, é Faroeste Cabloco. Será bem interessante identificar, via sétima arte, a personificação daqueles que hoje habitam, de forma pessoal, a mente de cada um. Como comentado pelos artistas que personificarão Santo Cristo e Maria Lúcia, a letra do Renato deixou uma lacuna referente ao motivo pelo qual a Maria Lúcia se casou com Jeremias, algo que foi uma tremenda sacanagem e que, acredito, ninguém tenha entendido.
É isso aí galera, com certeza eu e Lu seremos os primeiros da fila para conferir Faroeste Caboclo, que representa uma geração, algo que não conseguimos definir ou que talvez seja apenas um misto de desejo, sentimento e vontade.
De um e-mail que recebi do grande Paulinho : Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas?
Beijo pra todo mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=2h97Ztwn9Fw&feature=related
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