Já passava das 23h , eu
estava só “a capa do Batman”, já havia tomado um banhão, colocado minha
meia, meu pijaminha (sabe como é , no outono das terras do Sul oscilamos entre os 11 e 28
graus) e já estava terminando minhas atividades virtuais, by Internet.
A Lu estava vendo a gravação da novela Global e
eu pronto para ser embalado por Morfeu; em dado momento uma cena na telinha
chamou minha atenção. Bem não sei os nomes das atrizes globais, mas uma delas
em particular me encanta a interpretação. A personagem tem por nome Lurdinha e na trama ela tem uma briga com a
irmã Aisha por questões, vamos dizer, humano-existenciais.
Entendendo o fio da meada e sem entrar em muitos detalhes, a
personagem Aisha está em crise existencial devido a constatação de sua origem
pobre e humilde, e como não poderia deixar de ser está em “choque” emocional e
cultural com a descoberta de sua família cujos “valores” são tão diferentes; o que até certo
ponto é natural.
Na cena rola aquele tipo de
discussão comum entre irmãos, na
qual o fator motivador seria o que eu
vou chamar de :a decepção pela atitude daquele que a descoberta, o carinho e o
amor motivou a procura.
Afinal : "O sucesso de nosso relacionamento é
dependente do equilíbrio que vamos conseguir entre o teu e o meu
desejo."
A interpretação da bela Lurdinha foi algo brilhante e me fez
constatar que , também em novelas, podemos ter o prazer de assistir algo belo,
profundo e mágico, ou seja, quando uma interpretação nos leva a imaginar, por
alguns instantes, que aquele momento é real. O mais interessante da trama é a
tríade mãe biológica, mãe de fato, filha e a gama de emoções e sentimentos que
envolve uma história bem distante da realidade da maioria de nós.
É isso aí queridos nômades e nativos, parabéns para Lurdinha
que tenta nos lembrar , by telinha, que o amor para com nossas mães deve
ser incondicional.
Um beijo para velhinha, para Lu e todas as mulheres que
“estão”, no contexto mais amplo:
MÃES...
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