Olá, há algum tempo não publico no blog; acho que ando um pouco desmotivado ou “des inspirado”, e me permitam o termo, devido a entender que as pessoas atualmente só tem tempo para os flash´s existenciais by facebook; o que na dinâmica dos tempos atuais é algo, vamos dizer, natural.
Mas estamos chegando ao fim de 2013, e nos bate aquilo que chamamos de “espírito natalino” que resume toda aquela gama de emoções, profissionais e pessoais, contidas nos onze meses precedentes a todo novo ano.
Bem, terminei a leitura do século XIX, pensando em Brasil, esclarecendo que século XIX se trata da brilhante trilogia 1808-1822-1889 escrita por Laurentino Gomes.
A leitura dos três volumes, me levam a uma grande reflexão, notadamente do que eu poderia classificar de: “de onde vim”, “onde estou” e um possível “onde chagarei”, pensando nos aspectos políticos,sócios e econômicos e constatando que “ainda somos os mesmos”, independente da “ideologia” que comanda a nação.
Entendo, e aí segue como dica, que todos deveriam ler a trilogia, pois a meu ver carecemos do real entendimento de nossas “raízes históricas”, em um contexto mais amplo, o que implica na falta de discernimento no momento da ação, ou melhor, decisão, para que juntos possamos nortear as belas terras tupiniquins rumo a alguma evolução social e moral.
Nos últimos dias, achei interessante alguns fatos que me chamaram a atenção, ou seja:
01 – estava tomando café no centro de Floripa e peguei o DC que estava “abandonado” no balcão, os outros frequentadores do café estavam “navegando” em seus respectivos aparatos tecnológicos.
02 – estava esperando para ser atendido por um ortopedista, e aproveitando a espera, estava lendo um capítulo de 1889, uma criança de uns 07 anos recebeu da mãe um tablet com joguinhos e a maioria dos demais pacientes, navegavam em seus aparatos tecnológicos.
03 – hoje fui dar uma banda no Pântano do Suli e parei para tomar meu café, mais uma vez peguei o DC abandonado e a maioria dos demais frequentadores navegavam em seus aparatos tecnológicos.
DC = Diário Catarinense
Conclusão: eu gosto de papel!
É isso aí galera, desejo muitas felicidades para todos e que 2014 seja belo, sensível, amoroso, bondoso, amigo, saudável, caridoso... e para que isto seja possível, cabe a cada um de nós apenas cumprir o que podemos chamar de : “DEVER” .
“O dever reflete, na prática, todas as virtude morais; é uma fortaleza da alma que enfrenta as angústias da luta; é severo e dócil; pronto para dobrar-se às diversas complicações, mas permanece inflexível perante as tentações. O homem que cumpre seu dever ama mais a Deus do que às criaturas, e ás criaturas mais do que a si mesmo. É, ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa.” trecho do capítulo 17, do livro O Evangelho Segundo Espiritismo, pág 197.
http://www.youtube.com/watch?v=Z3A9NybYZj8
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