Quando
completei 50 anos, escrevi “Um novo Cinquentar”, quando completei 60 anos,
escrevi “E se você descobrisse que morreria na semana que vem, o que farias?”. Seguindo
esta sequência, a princípio, só escreveria algo sobre mim ao completar 70 anos;
todavia o ato de escrever, no meu caso, “independe” de minha vontade. É algo
que surge em momentos distintos é o que talvez possamos chamar de inspiração e
essa varia em função do meu caminhar, de minhas emoções, do meu aprendizado e
nas ocasiões as quais meu espírito me instiga.
Amanhã
completarei 65 anos e pensei em fazer um “trailer” dos 70, talvez até em função
desses tempos complexos que estamos vivenciando, não só aqui, mas como no mundo.
Difícil entender o renascimento de movimentos ultrarradicais os quais milhões de
pessoas estão adotando como modelo ideal de relações socio, política e econômica.
As pessoas estão “esquecendo”, ou nunca assimilaram os malefícios de um mundo com
valores tão distópicos.
Mas
minha abordagem não será esta, mesmo porque talvez tenhamos que “retornar” aos
anos 30,40,50,60,70, do século passado, para que definitivamente consigamos
evoluir.
O
que me faz escrever hoje é uma autorreflexão em função de ter assistido a uma
palestra do Cortella: “Faça por merecer”. Nesta palestra ele utiliza o filme “O
resgate do soldado Ryan”, que é fantástico, para discorrer sobre o tema.
Não
irei aqui fazer spoiler do filme e sugiro, aqueles que não assistiram,
assistam.
Pensando
na palestra e no filme, me veio o seguinte questionamento:
Eu
fiz ou faço por merecer? Ou como o próprio Cortella questiona: se eu não
existisse, faria falta? E aqui entendam como “falta”, a “importância” que represento
para aqueles que convivo em um contexto mais amplo.
Faço
por merecer como filho, pai, esposo, profissional, vizinho, cidadão etc?
Faço
por merecer minha mesa farta, meu lar, minha saúde, minha família, meus amigos
etc?
Bem,
ao completar 65 anos faço um convite a todos, antes de “questionar” o de onde eu
vim ou para onde eu vou ou porque eu existo. Simplesmente procurem responder:
Faço
por merecer?
Brother, tenho muito a agradecer pela experiência de trabalho que tivemos, neste período, todos os brothers estão interligados (pai, marido, vizinho, profissional e amigo) tenha a certeza de que SIM, todas as coisas boas que você conquistou, foram super merecidas.
ResponderExcluirObrigado por todas as oportunidades.
O meu brother, grato por tuas palavras.
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