Há alguns anos, aliás após meio século encarnado tudo vira “há algum alguma coisa”, estava em um voo indo de algum lugar para um destino qualquer .
Para passar a stressofobia natural do alguns metros acima do nível do mar dentro de uma “lata” , estava lendo “O paraíso é uma questão pessoal” (by Richard Bach), após ter lido “Fernão Capelo Gaivota” e “Longe é um lugar que não existe”, que também levam a assinatura do Richard Bach; ao passar por minha poltrona uma aeromoça parou,sorriu e exclamou:
- realmente o paraíso é uma questão pessoal.
Devido a alguns acontecimentos, este momento me veio à mente e fiquei lembrando de meus paraísos pessoais. Em cada momento de transição (infância, puberdade, juventude, estudante, solteiro, casado, empregado, aposentado etc ) estes paraísos justapuseram-se.
Na infância meus paraísos se resumiam na bicicleta que nunca pude ter, jogar bola no campinho da esquina, pipa e curtir aquele banho nas chuvas de verão.
Chegou a puberdade se confundindo com a juventude e junto aquela atração “inesperada” pela filha da vizinha da esquina, a namoradinha das férias de fim de ano, a barra da Tijuca, a escola técnica com amigos e aventuras mágicas e os bailes no clube onde eu e um grande brother que vive em um cantinho especial de meu coração curtíamos muito, mas muito, os the best Dobbie Brothers; com nossas roupas coloridas, nossa dança e compartilhando o “varejo” e a “cuba”.
Como não poderia deixar de ser, um dia o sonho acaba e o para sempre também acabou com o início da vida de “trampo”. Novas paisagens, novos lugares, novos amigos, grandes desafios entre novas culturas e seus paraísos individuais .
So Brother, listen to the music....
http://www.youtube.com/watch?v=29RvK7OI2Fg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=J9URZfqYf2o&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=CDWGKQcQ8zw&feature=related
Nenhum comentário:
Postar um comentário