quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O pé de alface , a lua e o ventilador.


O relógio marcava 23:45h e eu chegava ao lar após conversar com meus pupilos sobre XMPP ( Extensible Messaging and Presence Protocol ). Para galera leiga, este “protocolinho” aborda a comunicação tipo chat e aquelas coisinhas de status (ocupado, on line etc), tipo bate papo do Gmail. Se você ainda não sacou deixa para lá, não é relevante.
Então! Cheguei em casa, dei um oi para O Th do meio, Amora e Frida, olhei para o fogão e havia uma caixinha com algumas sfiras by Habib´s que serviram para acalmar a larica noturna. Enquanto comia lembrei da salada do almoço que foi agraciada com o alface e a salsa que plantamos em nossa pequena horta, que fica ao lado do quarador, quaradouro ou coradouro. Foi a primeira vez que comi uma alface que nasceu e cresceu em meu quintal, que também nos brinda com limão, laranja, acerola, pitanga, jabuticaba e em breve maracujá doce. Cada pedacinho do alface foi degustado como o “manjar dos deuses”, algo mágico.
Dei uma zapeada na telinha, lembrei que Gabriela havia terminado e cosntatei que a única preocupação da imprensa nacional era com os efeitos Sandy em NY. Aliás adoramos documentar  “tragédias”  alheias.
Bem, os Th’s estavam em seus respectivos quartos e a Lu também já estava nos braços de morfeu. Estava um p... calor e liguei nosso air cooler refrigerado a água. As janelas estavam abertas e uma brisa suave afastou as nuvens nos presenteando com a luz prateada produzida por uma brilhante lua cheia. Não sei por qual motivo me veio à mente a bela cena da reconciliação da Bié com o Nacib. Os dois face to face e Bié falando que era como o vento que não pede para ventar, era a água e o fogo que brilha um espírito livre, que tem o direito de ir e vir, de dizer não quando todos dizem sim, da escolha, dessa liberdade que queremos e não temos. Surpreendentemente, tomando banho de lua, me senti livre.
Como não há noite “lúdica” que seja perene, nossos vizinhos mosquitos não estavam nem aí para minha “liberdade” e começaram a imitar a esquadrilha da fumaça nos festejos nacionais; e é aí que entra o tal ventilador. No verão passado a Lu  comprou um  ventilador tipo aqueles que víamos em salões de beleza , saca! Achei  um tanto quanto estranho e o bicho faz um barulho igual a hélice de avião bimotor, mas não há mosquito que resista ao efeito “Sandy” do ventilador retrô. Lembrei do belo filme “O palhaço” do Selton Melo, vale conferir.
É isso aí meus queridos como diriam manezinhos e baianos:
Que coisa linda por di mais....................
Beijo para todo mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário