segunda-feira, 23 de junho de 2014

A Pedra que Canta! Um show de tecnologia, engenharia e beleza.








Tudo começou em um encontro na pastelaria com uns amigos, algo tipo por acaso, sem planejamento prévio.
- No feriado vamos para Foz do Iguaçu, disse a Ana ainda na carona do caminho.
Na pastelaria a Magali confirmou que iriam para Foz e perguntou se queríamos ir juntos e dividir a gasolina. A coisa ficou assim, tipo no papo; mas ao chegar em casa, a Lu olha para mim e pergunta?
- queres ir para Foz com o pessoal?
Após alguns anos de casamento percebemos que o “o queres ir” feminino, na real é: Vamos para Foz com a Magali e o Allan?
Como sou macaco velho e entendo um pouco, bem pouco, do universo feminino, disse: Vamos.
Reservamos hospedagem no mesmo hotel e na quinta partimos para nossa aventura.
Na sexta, como não poderia deixar de ser fomos até o Paraguai exercitar a lado consumista do mundo contemporâneo. Na real é um saco ficar andando por um lugar que mais parece o velho oeste by Tio Sam, um lugar feio onde as pessoas de maneira frenética precisam aliviar a tensão e a frustração do cotidiano, comprando o que julgam ser fundamental “possuir”: som, celular, brinquedo, tv, roupas e por aí vai.
Também comprei alguma tecnologia visando um upgrade doméstico pessoal, afinal também tenho minhas “recaídas”.
Bem, o sábado prometia, pois nossa agenda contemplava a visita a Itaipu e às Cataratas.
Itaipu é um projeto magnífico, que hoje é bem mais que apenas uma hidroelétrica, tem uma gama de projetos que contemplam a preservação do meio ambiente, a alfabetização da população carente, a Piracema para garantir a sobrevivência dos peixes, um instituto de inovação e tecnologia, empreendedorismo e a UNILA (Universidade da Integração Latino Americana).
É emocionante assistir ao filme sobre a construção e implantação da Usina; é grandioso. Ao visitar a infraestrutura de Itaipu, é impossível não se emocionar e não sentir orgulho por conhecer uma realização de tal magnitude, uma das sete maravilhas da engenharia.
Entendo que visitar Itaipu deveria fazer parte do currículo das instituições de ensino, além da importância do conhecimento do projeto visa o “resgate” do orgulho nacional, algo que parece aflorar, somente, nos jogos da seleção de futebol.
Após o presente Itaipu, partimos para as Cataratas. Impossível descrever com palavras o que são as Cataratas, eu e a Lu ficamos emocionados diante do belo presente da natureza. Sentir as gotas da força das águas é como ficar em comunhão com o Universo e uma paz inexplicável nos invade, é como estar em uma conversa de pé de ouvido com Deus e ele nos falando:
Estás vendo o quanto és pequeno diante de tudo o que te rege?
Estás vendo o quanto és responsável por preservar algo tão grandioso?
Estás vendo que és parte de um todo que não podes dissociar?
Visitar as Cataratas; é ir de encontro à harmonia, à beleza, à força, à perseverança, à origem, ao destino, ao amor e por que não dizer: à  fé.

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