sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O cupim, a reforma , nós e os pedreiros: não necessariamente nesta ordem.

Quando fizemos o escambo entre o apartamento e a casa, sabíamos que além dos pássaros, os cupins também seriam nossos “inquilinos”; mas considerando a relação custoxbenefíciox”liberdade”  estava e tá valendo.
Como os cupins estavam iguais a galera na época do Roriz no DF, ou seja: “vem que o lote é 0800”, resolvemos entrar com um “mandato judicial” e desapropriar os parentes dos muchém.
Os cômodos mais invadidos eram : nosso closet e suíte, o quarto do Th do meio e os móveis do “living”.
Para o closet, a suite e o quarto do Th, decidimos “criar” um opção by alvenaria e foi exatamente após esta decisão que começaram as “emoções”.
A maioria de vocês já vivenciaram algumas reformas e sabem que relacionamento com pedreiros é algo no mínimo, vamos dizer, sado-masoquista. Sabemos que vamos “sofrer”, mas literalmente pagamos para ver.
O profissional pedreiro é um “ser” bastante intrigante e suas “características” são as mesmas em todo território tupiniquim. Os caras pegam um papelzinho ( aqui é o primeiro erro, nada como um bom contrato) rabisca uns materiais que serão necessários, mandam um orçamento e plagiando o brother Almir, by pretinho básico, nos acalmam: pode ficar tranquilo meu querido, em uma semana está tudo pronto.
Começam as benditas obras e o que acontece ?
- todo dia aparece uma “coisinha” nova a fazer, é aquela coisa de vender dificuldade para comprar facilidade e vice-versa
- todo dia se faz necessário comprar alguma areia, argamassa, brita, cimento etc
- todo final de semana se faz necessário um vale, que por experiência própria jamais o somatório destes deve ultrapassar a 60% do valor total, ou seja , os 40% restantes  só no final do trabalho.
Não sei o motivo, mas em toda  obra que fazemos, no tocante ao relacionamento com os pedreiros,  lembro daquele advogado turco do Billy Hayes no magnífico “Midinight Express”.
É isso aí galera, no face só vejo os brothers em Londres, Miami, Canadá, nas festinhas, na praia e por aí vai, ainda bem que na bela Floripa tá um mix de dias nublados e quentes, noites frias e toda aquela coisa climática da Atlântico sul.
Para nós não terá jeito, em janeiro vamos curtir o verão com os pedreiros e Amora nas correntes para não morder a galera do cimento.
Have a nice vacation...............

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